Artigo publicado na revista internacional BCM Pregnancy and Childbirth, em 2023.
A pesquisa foi extraída do PIBIC/CNPq da Jannaina Campos Beviláqua e orientação do docente permanente Prof. Dr. Diego Pereira Rodrigues, e coautores a mestranda Maura Eduarda Sousa Fernandes, a egressa Me. Laena Costa dos Reis, docentes permanentes Dr. Sílvio Éder Dias da Silva, Dra. Andressa Tavares Parente, Dra. Fabianne de Jesus Dias Sousa, e participantes externos Valdecyr Herdy Alves, Lucia Helena Garcia Penna, Bianca Dargam Gomes Vieira, Audrey Vidal Pereira.
O artigo intitulado "Health professionals' perceptions of planned home birth care within the Brazilian health system" teve como objetivo principal compreender a percepção de enfermeiras obstétricas sobre a assistência ao parto domiciliar planejado no âmbito do modelo obstétrico brasileiro por meio de um estudo qualitativo, com recrutamento Snowball Sampling, totalizando 20 enfermeiras obstétricas por meio de entrevistas semiestruturadas entre setembro de 2022 e janeiro de 2023, de forma remota, utilizando o aplicativo Google Meet e o recurso de gravação.
O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas, no seu parecer do Comité de Prática de Obstetrícia, salienta que o parto domiciliário planeado é um direito da mulher e da família de experimentar, mas também de escolher e ser informado sobre o local de nascimento do seu bebê.
A assistência obstétrica no domicílio surgiu como contraponto à assistência hospitalar e ao modelo biomédico, proporcionando um cuidado no domicílio baseado em evidências científicas e na humanização, trazendo a informação qualificada como facilitadora do acesso e os custos financeiros como obstáculo para o parto domiciliar efetivo. Por isso compreensão dessa assistência mostra a necessidade de avanços como política pública e de estratégias que garantam qualidade e regulação.